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VITÓRIA NO JUDICIÁRIO: O Direito ao Porte de Armas para CACs é uma Garantia pelas Atividades de Risco

A legislação brasileira (Lei nº 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento) prevê uma exceção fundamental ao controle rígido de armas: o porte para atividades de risco. Recentemente, o Judiciário Brasileiro tem reforçado que esta exceção se aplica diretamente aos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), que, devido à sua rotina e ao transporte de equipamentos, estão expostos a perigos potenciais.

O Fundamento Legal e o Interesse Difuso

O Artigo 10, § 1º, inciso I, da Lei 10.826/2003, estabelece que o porte de arma de fogo é autorizado para quem exerce atividade de risco, desde que devidamente comprovada.

O Direito ao Porte para o CAC transcende o interesse individual. Ao permitir que o CAC porte uma arma para sua proteção e a de seu acervo, a medida atende a um interesse difuso: ela garante que armas legais não caiam nas mãos de criminosos durante deslocamentos, protegendo assim toda a sociedade.

Jurisprudência Consolidada: A Decisão do TRF da 5ª Região

Um marco recente no fortalecimento deste direito veio do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), que, em novembro de 2025, reconheceu o direito de um CAC ao porte de arma em âmbito federal.

O tribunal considerou que a rotina do atirador, que inclui o deslocamento frequente entre a residência e o clube de tiro, transportando armas e munições, configura uma atividade de risco. Essa decisão não está isolada; o Tribunal Regional Federal da 3ª Região já havia se posicionado no mesmo sentido, construindo uma jurisprudência favorável que fortalece o direito individual à defesa.

Esta decisão reafirma que o porte de armas não pode ser arbitrariamente negado quando há comprovação de uma atividade que, por sua natureza, exige maior proteção.

Triggers Magazine e o Reconhecimento ao Dr. Beretta

A Triggers Magazine tem acompanhado e noticiado de perto cada avanço judicial que garante e amplia os direitos dos CACs no Brasil.

O trabalho de divulgação e análise jurídica realizado por especialistas é crucial para levar esta informação vital à comunidade. Neste sentido, a Triggers Magazine expressa seu total apoio ao Dr. Beretta, cujo trabalho é um ponto forte e essencial para a conscientização e defesa dos CACs.

“O trabalho do Dr. Beretta é um ponto forte e um farol para a comunidade. É através de análises jurídicas como a dele que conseguimos construir, pouco a pouco, um país mais livre e que reconhece o direito natural à legítima defesa.” – Demetrius Oliveira, COO da Triggers Magazine.

Essas decisões sinalizam uma tendência positiva no Judiciário, reforçando a importância da regulamentação clara e transparente que equilibre a segurança pública com o direito à legítima defesa do cidadão de bem.

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